quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O bom professor

O bom professor é didático

Todo aluno é capaz de aprender. E todo professor deve ser capaz de ensiná-lo. "De nada adianta um profissional cursar a melhor faculdade, mas não ter didática, paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda. O professor deve se valer de técnicas que viabilizem a aprendizagem das crianças.

"Os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdo, cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e assim desenvolver métodos de acessar cada um", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni. Isso, junto ao respeito e a atenção direcionada que o professor pode tranqüilizar os alunos que têm mais dificuldade de aprendizado e fazer com que o desempenho deles melhore a longo prazo.

Produzir materiais individuais, incentivar que os alunos se ajudem entre si e oferecer exercícios de reforço são alguns dos recursos que o professor pode utilizar para que nenhum aluno fique para trás e assim igualar o nível da turma.


• O bom professor motiva e inspira seus alunos"A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem com seus alunos", diz a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda. Uma relação positiva entre o docente e o estudante faz toda a diferença no aprendizado. Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer um.

Receptividade, paciência, sensibilidade, atenção e respeito são essenciais. "A forma de conduzir os alunos, acompanhá-los, de respeitar as diferenças, ter um bom relacionamento com pais e interesse pelos estudantes favorecem a aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, desde que isso não comprometa a autoridade do professor, o que também é importante", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.


• O bom professor estimula a curiosidade
A curiosidade impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. Os alunos devem se sentir bem e à vontade na escola para expressar a curiosidade. A maneira com a qual o professor lida com dificuldade dos alunos é de fato determinante para a aprendizagem, uma vez que inibidos para tirar as dúvidas, as questões não solucionadas se acumulam e consequentemente atrasam e comprometem o desempenho.

"Bons professores brotam de alunos que indagam, que questionam, o que sem dúvida são ótimos caminhos para a aprendizagem. O professor que não responde e se incomoda com estudantes que perguntam demais não passa de um burocrata, ele dá a matéria e pronto, o que de maneira alguma é o ideal", opina Maria do Pilar Lacerda.

Fonte: educarparacrescer.abril.com.br

sábado, 20 de novembro de 2010

PROJETO IDENTIDADE

Este projeto destina-se a cranças de maternal.

Justificativa:
    Com os alunos já  adaptados em um mundo novo, é hora de novas descobertas, ampliando o repertório de conhecimentos e vivências. É preciso que o aluno descubra que não é único, mas é importante descobrir a si mesmo: seu corpo, seu nome, os alimentos que o ajudam a  crescer com saúde. Descobrir o que o faz diferente, acolhendo e  respeitando as diferenças do outro. Aprender a cuidar de si , de tudo e de todos que o cercam.

Desenvolvimento:
     A proposta deste tema é trabalhar a formação pessoal e social.
- Conhecer as pessoas da turma, suas características físicas e aprender distiguir o seu nome, o dos colegas, dos professores.
- Proponha uma atividade instigante, com o uso do espelho, por exemplo, chamando a atenção para as diferenças observadas entre os colegas. Elas estão nos nomes, no corpo, no comportameto.

Sugestões de atividades:
1. Em roda com os alunos, conte o seu nome e a origem dele. Quem o escolheu? Por que? Diga o significado. Faça uma pesquisa com as famílias sobre o nome das crianças e no dia seguinte faça a partilha das histórias dos nomes com o grupo.
2. Leia a história de "picote, o boneco de papel", de Mário Vale.
3. Confeccione o boneco e deixe na sala para que participe junto com os alunos de várias brincadeiras: de roda, de casinha. deixe que cada um cuide dele em determinado momento.
4. Explore bastante as várias brincadeiras e canções que fazem referências às pates do corpo e a movimentos corporais, auxiliando os alunos a tomar contato com o próprio corpo e o dos colegas e a descobrir diferentes possibilidades de movimentos corporais: "Cabeça, ombro, joelho e pé", "A canoa virou", Ciranda, cirandiha", "Pai Francisco", "Palminhas, palminhas"...
5. Realize atividades de observação no espelho.
6. Realize atividades envolvendo as fichas do nome.
Todos o faça na rodinha atividades usando a ficha e também faça a contagem dos alunos, solicite que o aluno o faça.
7. Usando a caixa de revistas para recorte, peça que procurem gravuras de que gostem, de animais, de pessoas de corpo inteiro: que tenham cabeça, tronco e membros/ ombros, braços, mãos, pernas, pés. Deixe que os alunos comentem. Terminada a coleta, classifique-as junto com os alunos e utilize-as para confeccionarem um painel.
8. Para trabalhar os sentidos, monte um "laboratório sensoral", com objetos apropriados para que,através dos sentidos, o alunos identifiquem os objetos, todos eles familiares a eles: ursinho, escova de cabelo, sabonete, frutas, buzina de bicicleta, tambor, letras do afabeto, fotos, etc.
9. Muitas recetas poderam ser feitas por você e os alunos: gelatina, pipoca, brigadeiro, salada de frutas. Escreva sempre a receita em um cartaz, destacando cada ingrediente.
10. Traga para sala tiras (fitas, codas ou barbante) de tamanhos variados, correspondentes ao número de alunos e à sua etatura e epalhe pelo chão estimulando cada um encontrar a tira do seu tamnho. Estimule-os a verbalizar o resultado utilizando o vocabularo matemático: igual, maior, menor, alto, baixo. Faça um gráfico utilizando as tiras.
11. Contorne o corpinho das crianças em um papel manilha, cole os dois lados e preencha com jornal, peça as crianças para trazer de casa uma roupa para vestir no boneco. Faça uma exposição dos trabalhos.

Culminanca, portifólio e avaliação:
Identifica as evoluções de cada aluno.



A avaliação deve acontecer ao longo do trabalho e também no final, quando cada aluno poderá verbalizar aquilo de que mais gostou e do que não gostou.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

AGRESSIVIDADE INFANTIL COMO LIDAR COM ISSO?

                                                 
Apesar da preocupação que causa em pais e professores, a agressividade tem um importante papel na vida de todos: sem ela não haveria possibilidade de lutar pelo nosso espaço, de competir e de assegurar nosso lugar no mundo, desde a infância. Assim, o que se deve controlar é a agressão, a violência e o descontrole que prejudicam o convívio em sociedade e não a agressividade natural que impulsiona para a vida. Inibir por completo as manifestações agressivas causa retraimento e torna a pessoa geralmente apática e sem iniciativa.

Ao longo da vida, a agressividade adquire formas diferentes de expressão. O bebê, por exemplo, usa o choro para comunicar seu desconforto, incluindo a agressividade. Aos poucos, adquire outros recursos para se manifestar e conhecer o mundo, tais como: colocar tudo na boca e morder, dar tapas, tocar e puxar. Esses comportamentos vistos como agressivos pelos adultos nada mais são do que a forma que o bebê possui de descobrir as coisas. Mais tarde, vendo como os pais reagem frente a esses comportamentos é que as crianças aprendem que puxando o cabelo da mãe ou empurrando um coleguinha conseguirão a atenção dos cuidadores. Outra questão é o aumento da necessidade da criança de testar os adultos e as regras: “até onde posso ir?”, “eles continuarão me amando se eu desobedecer?” Com o desenvolvimento da criança, a agressividade passa a ser utilizada também para chamar a atenção e marcar o seu espaço, por exemplo, frente ao nascimento de um irmão. Quando isso acontece, a criança imagina que vá perder o amor dos pais para o bebê e pode reagir tendo crises de agressividade, sendo essa uma tentativa de chamar a atenção dos pais e de demonstrar seu descontentamento.

Chorar, bater, morder, se jogar no chão e espernear são, portanto, as maneiras que as crianças têm de demonstrar que estão incomodadas com algo. A função de ensiná-las outras formas de expressar a insatisfação (que não seja a agressão) e de controlar os sentimentos de raiva é dos adultos que a cercam. Educar uma criança significa mostrá-la maneiras eficazes de lidar com o que sente para que ela possua outros recursos tal como a fala, além das conhecidas crises de choro e de gritos. Esse ensinamento é feito com palavras, mas principalmente com exemplos práticos de comportamento (não adianta um discurso de não violência se, por exemplo, a criança vivencia constantemente o pai tendo crises de descontrole no trânsito).

Para ensinar uma criança a “domar” sua agressividade, algumas dicas são relevantes. Os adultos devem manter a calma frente à situação em que a criança se descontrolou. Deve-se explicar claramente para ela o que aconteceu, apontando as responsabilidades dela, as causas e conseqüências do fato ocorrido. Isso tende a ajudá-la a se controlar da próxima vez. É fundamental que ela peça desculpas quando seu descontrole tiver prejudicado alguém – mesmo que o pedido pareça forçado, ela vai aprendendo o que esperam dela. Nesse sentido, quando os pais ou educadores perdem a paciência, vale também uma conversa posterior com a criança, seja para pedir desculpas ou simplesmente esclarecer o ocorrido. Além disso, criar alternativas para que a criança possa descarregar sua agressividade, como brincadeiras e esportes, tende a ser muito proveitoso.

Finalizando, é preciso esclarecer que, mesmo sendo parte do desenvolvimento normal, ataques recorrentes de agressividade podem ser um pedido de atenção e de ajuda. Devemos, nesses casos, antes de mais nada, refletir sobre quanto carinho e atenção estamos dando para essa criança. Psicólogos e psiquiatras podem ajudar quando pais e educadores não conseguem resolver sozinhos a situação.